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Comunidades Tradicionais Brasileiras



Aproximadamente um quarto do território brasileiro é ocupado por comunidades tradicionais. Essa ampla sociodiversidade compreende povos indígenas, quilombolas, geraizeiros, seringueiros, vazanteiros, quebradeiras de coco-babaçu, apanhadores de flores sempre vivas e outros grupos de origem camponesa. Embora oprimidos por questões latifundiárias e econômicas, esses grupos apresentam um extenso histórico de resistência e luta e grande riqueza cultural.


Apesar da presença desses grupos no campo brasileiro remontar desde longa data, as “populações tradicionais” integram uma categoria relativamente nova na legislação brasileira. Em 2004, o Governo Federal criou a Comissão Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, órgão que visa proteger esses povos, bem como os recursos naturais dos quais esses dependem para sobreviver.


Atualmente, as populações tradicionais brasileiras vêm lutando para preservar seus modos de vida e garantir o direito de uso ancestral de seus territórios frente à expansão do agronegócio, da mineração e à implementação de unidades de conservação na regiões onde vivem.

Venho desde 2012 documentando comunidades tradicionais Brasil adentro, onde encontro diversas experiências de autonomia e afirmação do modo de vida camponês. Aqui apresento um recorte das comunidades que visitei em Minas Gerais e no Maranhão.

Brasil, 2012-2017


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